A organização local (Núcleo de Matosinhos da Amnistia Internacional e Câmara Municipal) encontraram no Teatro Constantino Nery um espaço muito bem localizado e bastante frequentado, factor que potencia o objectivo essencial que se deseja para uma exposição: ser muito vista.
A abrir, o presidente da FecoPortugal (camisa "de presidiário") fez uma breve caracterização da Associação de Cartoonistas e da exposição, cujo tema é Liberdade de Imprensa, aludindo a atropelos à liberdade que se nos vão deparando com frequência, como foi há bem pouco o caso de uma suspensão de um programa televisivo de informação, perpetrado pela Administração da TV, perante o repúdio dos jornalistas. Não vindo para o caso se o programa tem qualidade ou não, não cabe à Administração interferir daquele modo, aliás ilegalmente.
Ao centro, Otília Reisinho (Amnistia - Matosinhos) e à direira, Guilherme Pinto, presidente da Câmara de Matosinhos.
A coordenadora local da Amnistia Internacional, Otília Gradim Reisinho, fez uma breve apresentação dos objectivos do núcleo que coordena em Matosinhos.
Guilherme Pinto, presidente da Câmara, tinha salientado o interesse que nutre para com o cartoon e confessado ser um coleccionador de livros de humor. E fez questão de ser ele próprio a apresentar Manuel Freire, no andar superior onde decorreu um recital do cantor, confessando-se um grande admirador do cantautor e associado da FecoPortugal.
Manuel Freire contou histórias...
...disse um conjunto de poemas carregados de humor...
...e cantou as suas baladas que uma plateia numerosa aplaudiu sem regateio.
Ficou, assim, servido o aperitivo para um espectáculo mais alargado que talvez venha um dia destes a comemorar os 40 anos de carreira do cantor. Talvez em Matosinhos!
O que os jornais não disseram
Vejam como os pés deles se erguem no ar. Assim se explica que tenham saltado fora da foto.
Imagem do Varela, depois de canonizado e colocado no nicho.
O arquitecto Ferreira dos Santos desenhando a fachada de um dos presentes.
As molduras da exposição são um valioso empréstimo da HUMORGRAFE (Osvaldo Macedo de Sousa)
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